Comer Maça
O ato simplório e por vezes rotineiro que acaba por ser mais
uma coisa dentre tantas outras do dia-a-dia.
Agora me deparo, neste ato de comer uma maça ao som de Hands - by Jewel; dentro do camarim dos atores (homens) do
Teatro da Vertigem - sabendo que daqui a alguns minutos iniciaremos a nossa
última apresentação do "Bom Retiro 958m" do ano de 2.012, faz com que
do rotineiro transforme-se no mais belos dos contos, nas mais belas das imagens -
romantizo e transformo esta maça em um símbolo.
Um símbolo de vida, símbolo da minha vida!
Que eu possa degustar desta minha vida, saboreando-a, a devoro da maneira que bem entender, no ritmo que bem quiser, de olhos fechados ou abertos...
Que eu possa degustar desta minha vida, saboreando-a, a devoro da maneira que bem entender, no ritmo que bem quiser, de olhos fechados ou abertos...
Penso:
Que bicho é esse???
domingo 16/12/2.012 18h45min.
Junto aos passos de Dionísio, acabo por ser também atingido
pela "madness of Era"...
Acaba por ir perambular ao lado de seres encantadoramente
selvagens e, descubro-me louco junto dos meus... dos seus, dos nossos animais!
A exemplo da pele que se rasga de tal maneira a ponto de ver e
decidir encarar entranhas antes jamais imagináveis...
Este bicho solitariamente grupal, que prefere insanidade
inesperada a sanidade rotineira!
Que vaga por caminhos onde conta-se apenas com a Fé, com a Fé de querer poder viver algo, algo particularmente seu... que conta com o poder de domínio da vida para não se perder entre tantos... atravessa correntes e se depara por vezes no movimento contrário...
chega doer...
chega dar prazer...
chega ser privilégio...
chega ser escravidão...
Que como o grito de liberdade de "Mariah" eu possa
poder enxergar mesmo que cego - vendado por mim mesmo - que ao final eu possa
sempre sorrir e conversar e gargalhar a insanidade junto do meu eu, que me
guia... e que jamais deixe morrer o "menino muluque que vive sempre no meu
coração!" . pois quando este adulto balançar que ele posso vir me dar a
mão!!
(...) Há quem diga que não se pode controlar o destino...
que o destino não nos pertence. Mas eu sei a verdade - o nosso destino vive
dentro de nós! Você só precisa ser valente o bastante para vê-lo! by animação
"Valente"
E que venham as próximas cores...
Renato Caetano - imagens dos personagens (personas) dos quatro módulos enquanto aprendiz da SP Escola de Teatro. |
Aos companheiros e mestres destes 2 anos de SP Escola deTeatro -
o meu muito OBRIGADO!
Que não seja um obrigado clichê - como palavra daquele que
falo|falamos ao troco de nada...
Mas que seja dito, com todo o ar que preenche os pulmões e que
faz articular cada palavra, para que seja devidamente projetada e chegue ao
encontro dos que se abrem para recebê-las.
Renato Caetano
São Paulo, 17/12/2012
17:16